O elo entre estresse, ansiedade e ganho de peso (e por que quase ninguém fala disso)
- Ana Freitas
- 21 de mai.
- 2 min de leitura

Você vive estressada e não entende por que não emagrece? Isso não é falta de foco — é o seu corpo tentando sobreviver. O estresse crônico altera os níveis de cortisol, um hormônio que estimula o apetite, aumenta a gordura abdominal e desacelera o metabolismo. Mesmo quando você tenta “fazer tudo certo”, seu corpo pode estar preso em um modo de alerta constante — e isso sabota qualquer tentativa de emagrecer.
Você já sentiu que quanto mais estressada está, mais difícil é emagrecer?
Ou que, em dias de ansiedade, parece que o corpo pede mais comida — especialmente doces, pães, massas?
Isso não é só “falta de força de vontade”. É química do corpo, e ela está totalmente ligada ao estresse e à ansiedade.
😣 O estresse engorda — e aqui está o porquê:
Quando você vive sob pressão constante (cobranças, prazos, preocupações, autocobrança…), o corpo libera um hormônio chamado cortisol.
Em pequenas doses, o cortisol ajuda o corpo a reagir ao perigo. Mas quando ele se mantém elevado por muito tempo, o efeito é o oposto: ❌ Estimula o aumento do apetite ❌ Aumenta a fome por carboidratos simples (açúcar, pães, massas) ❌ Estimula o acúmulo de gordura na região abdominal ❌ Reduz a sensibilidade à insulina (o que favorece o ganho de peso) ❌ Diminui a massa muscular e o metabolismo
📊 Dados que mostram a realidade:
Um estudo publicado no Journal of Obesity (2017) mostrou que mulheres com níveis crônicos de estresse têm 32% mais chance de desenvolver obesidade abdominal.
A American Psychological Association afirma que mais de 40% das mulheres comem mais em períodos de estresse — e 57% escolhem alimentos calóricos e ricos em açúcar.
Mulheres com ansiedade e insônia têm até 2x mais chance de desenvolver resistência à insulina, o que torna o emagrecimento ainda mais difícil.
😩 E o ciclo é cruel:
Você está ansiosa ou estressada.
Come para aliviar o desconforto (compulsão emocional).
Depois, sente culpa e frustração.
Isso gera mais ansiedade.
E o corpo continua acumulando gordura, mesmo comendo pouco em outros momentos.
Não é preguiça. Não é fraqueza. É um corpo em desequilíbrio.
✨ O que fazer?
Romper esse ciclo exige mais do que dieta. É preciso tratar o corpo e a mente, regular o cortisol, melhorar o sono, restaurar o metabolismo e fortalecer a autoestima.
E isso só é possível com um acompanhamento completo, respeitoso e voltado para as causas reais do ganho de peso — não só para o sintoma (a balança).



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